segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Soneto da Eternidade

Escute um soneto
Que pulsa no raiar do dia
Que maltrata, porém extasia
Pulsa no passo do peito

Estreito, mas eterno
Me veste com Amor e Luxúria
Me veste com doçura e fúria
O choque maravilhoso do terno

Há um soneto em nós
Os pós, o resto, a alma
Hoje, aqui agora, e após

Os amigos na minha alma estão a sós
É uma calma filha da puta essa calma:
Amor infinito desaguando na Foz.