Escute um soneto
Que pulsa no raiar do dia
Que maltrata, porém extasia
Pulsa no passo do peito
Estreito, mas eterno
Me veste com Amor e Luxúria
Me veste com doçura e fúria
O choque maravilhoso do terno
Há um soneto em nós
Os pós, o resto, a alma
Hoje, aqui agora, e após
Os amigos na minha alma estão a sós
É uma calma filha da puta essa calma:
Amor infinito desaguando na Foz.