Nas minhas mãos o bolso
O sol no céu, tão longe
Onde fui parar, onde
Me tornei invisível, tão insosso?
Sinto o osso, sinto
Mas o músculo não o movimenta
Sinto a desgraça rindo
A perfeição do amor me atormenta
Numa fração de segundo
O morto revira os olhos
Último furacão de vida
Pra morrer outra vez pro mundo
Pra evaporar dos poros
A alma tão cansada quanto linda.
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