Confusão,
Tem dias que tudo cai em cima de tudo
E barco que vira cais
E nada que vira mundo
Verdade antes escondida na própria sombra
E a loucura antes travestida de felicidade
Me deixa nu em pelo e escravidão
E preguiça
E falta de amor
E carinho
E arrependimento...
A verdade é a pele sedosa e sonoramente brilhante
De um leopardo após troglodita e feroz
A verdade é atroz com quem não sabe escolhê-la
Não queria escolher a verdade,
Queria o prazer de descobri-la
Não é verdade que é bom?
Não é verdade que não é mais bom
Que os dias se arrastam e me levam
Enjaulado em mim mesmo
Nela
A verdade
Ela me afoga em verdades nas quais eu queria nadar
Voluptuosamente
Calma porém avidamente
Sentindo a pele vibrar em acordo
Com o encéfalo embebido em licores
Multicolores
Multiamores...
E a dor excruciante é confusão...
Nem é dor de tão confusa.
Ador.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Esperança (morta)
Segue sêca a selva árida e hostil dos desejos
Antes suavizada pelos momentos escusos de amor
Mas o sangue não seca, segue pulsando
A vontade de chuva pra aplacar o torpor
É difícil seguir em frente com os pés fincados
Em nuvens tão confortáveis quanto passageiras
É impossível seguir em frente olhando pros lados
Tropeçando em amores que seriam pra vida inteira
E a esperança é a primeira que morre
Pra ressuscitar em sua momentânea perda
Apenas um susto pra lembrar do que importa
Como aquele que desesperado corre
Até o fim do mundo pela paixão que dói nas veias
Sem se ater às batidas atrás da porta.
Antes suavizada pelos momentos escusos de amor
Mas o sangue não seca, segue pulsando
A vontade de chuva pra aplacar o torpor
É difícil seguir em frente com os pés fincados
Em nuvens tão confortáveis quanto passageiras
É impossível seguir em frente olhando pros lados
Tropeçando em amores que seriam pra vida inteira
E a esperança é a primeira que morre
Pra ressuscitar em sua momentânea perda
Apenas um susto pra lembrar do que importa
Como aquele que desesperado corre
Até o fim do mundo pela paixão que dói nas veias
Sem se ater às batidas atrás da porta.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Sensações...
Sorrisos secretos debaixo do colchão
Vultos nos recônditos da percepção
Ainda vultos, corpos estranhos e similares
Como as ideias brotam nos ares
Como milhões de almas surgindo dos mares
É algo à espreita, sussurros quase silêncio
Que se confundem com pensamentos
É a causa do medo de dormir, é a claustrofobia
Num campo ensolarado ao meio-dia
A salvação que Lúcifer queria
É o medo de ficar sozinho
Por achar que ainda há alguém
Auto-escravidão sinistra
É o peso de mil anos em um segundo
Apneia que dá o gostinho da morte
É um sentimento tão raso
Mas tão
Profundo...
Vultos nos recônditos da percepção
Ainda vultos, corpos estranhos e similares
Como as ideias brotam nos ares
Como milhões de almas surgindo dos mares
É algo à espreita, sussurros quase silêncio
Que se confundem com pensamentos
É a causa do medo de dormir, é a claustrofobia
Num campo ensolarado ao meio-dia
A salvação que Lúcifer queria
É o medo de ficar sozinho
Por achar que ainda há alguém
Auto-escravidão sinistra
É o peso de mil anos em um segundo
Apneia que dá o gostinho da morte
É um sentimento tão raso
Mas tão
Profundo...
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