Quando ele se foi
Uma parte de mim se calou
Medo de amar
Não mais amar como eu te amo
Como eu te amo...
O seu Amor
É tudo o que não poderei tocar
Porque quem é só sabe ser sem pensar
Eu sou o Amor
Que você injetou em mim assim
Como alguém planta árvores no mundo
Eu sentirei saudades
Quando a força da idade
Te levar pra onde eu irei
Quem sabe Deus exista
E no final da pista
Depois de morto de saudade eu não morrerei
E por isso que hoje
A minha mente foge
Quando praguejas ou ri, não importa mais
O Amor recicla a dor
Te amo, Mãe-Amor.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Uma tarde qualquer (poesia feminina)
Procure dentro dessa ânsia
A saída
Esse nó na garganta é medo de ficar sozinho
De gritar e não ser escutado
Visto, não escutado
Vestes rotas copiadas
Fotografada e esquecida
Como uma foto que se vê de vez em nunca:
Lembrança, gaveta e volta ao passado.
Quero me acostumar com a solidão por amar demais os outros
Te afasto pra que você não me afaste
Mas acabo só do mesmo jeito...
Eu quero aquela sensação que vem da luz eterna
Eu quero a queimação que a corrida dá nas pernas
Queimando a largada só pra não precisar
Chegar a lugar algum.
A saída
Esse nó na garganta é medo de ficar sozinho
De gritar e não ser escutado
Visto, não escutado
Vestes rotas copiadas
Fotografada e esquecida
Como uma foto que se vê de vez em nunca:
Lembrança, gaveta e volta ao passado.
Quero me acostumar com a solidão por amar demais os outros
Te afasto pra que você não me afaste
Mas acabo só do mesmo jeito...
Eu quero aquela sensação que vem da luz eterna
Eu quero a queimação que a corrida dá nas pernas
Queimando a largada só pra não precisar
Chegar a lugar algum.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Oração-microfonia
Um dia eu torno uno
Quando me tornar todos
Ultrapassando meu ego
Em ver só a conivência dos tolos
Sem ver que pode ser
A porta aberta dos humildes
Conivência dos tolos
Ou porta aberta dos humildes
Conivência dos toldos
Porta aberta dos limites
Convivência dos mouros
Porra a merda das vitrines
Covninenciadosoumros
Porrrtnabrectaodslitimes
Cnovimenciaodssouros
Pornameladlominginis
....................
____________________
Quando me tornar todos
Ultrapassando meu ego
Em ver só a conivência dos tolos
Sem ver que pode ser
A porta aberta dos humildes
Conivência dos tolos
Ou porta aberta dos humildes
Conivência dos toldos
Porta aberta dos limites
Convivência dos mouros
Porra a merda das vitrines
Covninenciadosoumros
Porrrtnabrectaodslitimes
Cnovimenciaodssouros
Pornameladlominginis
....................
____________________
Pensamentos
O nojo vem de não sabermos o gosto
De quando comemos algo amorfo.
O medo vem por não termos máquina do tempo
Pra entender que tempo não existe.
E o cigarro me salva mais uma vez de mim mesmo,
E o vício no gesto demonstra sua total falta de alma
Como os popstars em coreografias sincronizadas
Dez almas penadas sem nenhuma pena
Cantando em sânscrito o vazio preenchido do céu ocidental.
Eu te quero como uma boia contra minha falsa encenação,
Ou como uma boia contra minha verdadeira encenação:
Eu te quero como me quero.
E a cidade são placas de demônios sedutores
Segregando santos pra sanarem a própria santidade demoníaca
E os santos revoltados não percebem a semente do mal então plantada
Na humildade que a bondade traz
Antes do cair em si da inoperância
É uma poesia (quase) infinita
.
...
De quando comemos algo amorfo.
O medo vem por não termos máquina do tempo
Pra entender que tempo não existe.
E o cigarro me salva mais uma vez de mim mesmo,
E o vício no gesto demonstra sua total falta de alma
Como os popstars em coreografias sincronizadas
Dez almas penadas sem nenhuma pena
Cantando em sânscrito o vazio preenchido do céu ocidental.
Eu te quero como uma boia contra minha falsa encenação,
Ou como uma boia contra minha verdadeira encenação:
Eu te quero como me quero.
E a cidade são placas de demônios sedutores
Segregando santos pra sanarem a própria santidade demoníaca
E os santos revoltados não percebem a semente do mal então plantada
Na humildade que a bondade traz
Antes do cair em si da inoperância
É uma poesia (quase) infinita
.
...
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Do outro lado da vida, a Vida
Sangre, mas não doa
Veja, mas não olhe
Como um sino que vibra mas não soa
Como a sina de quem vota mas não escolhe
Chova, mas não molhe
Corra mas não escape
Como um afogado que a água não engole
Como o crucifixo no pescoço de Sartre
Como uma criança no pescoço do padre
Não. A vida é mais que isso
Assuma o precipício
E o seu bafo se torna almíscar
Não. Meu coração é quente e vivo
Não me contento com resquícios
De algo aqui que me assanha e assim grito:
A Vida.
Veja, mas não olhe
Como um sino que vibra mas não soa
Como a sina de quem vota mas não escolhe
Chova, mas não molhe
Corra mas não escape
Como um afogado que a água não engole
Como o crucifixo no pescoço de Sartre
Como uma criança no pescoço do padre
Não. A vida é mais que isso
Assuma o precipício
E o seu bafo se torna almíscar
Não. Meu coração é quente e vivo
Não me contento com resquícios
De algo aqui que me assanha e assim grito:
A Vida.
Assinar:
Postagens (Atom)