O nojo vem de não sabermos o gosto
De quando comemos algo amorfo.
O medo vem por não termos máquina do tempo
Pra entender que tempo não existe.
E o cigarro me salva mais uma vez de mim mesmo,
E o vício no gesto demonstra sua total falta de alma
Como os popstars em coreografias sincronizadas
Dez almas penadas sem nenhuma pena
Cantando em sânscrito o vazio preenchido do céu ocidental.
Eu te quero como uma boia contra minha falsa encenação,
Ou como uma boia contra minha verdadeira encenação:
Eu te quero como me quero.
E a cidade são placas de demônios sedutores
Segregando santos pra sanarem a própria santidade demoníaca
E os santos revoltados não percebem a semente do mal então plantada
Na humildade que a bondade traz
Antes do cair em si da inoperância
É uma poesia (quase) infinita
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