Às vezes escondo meu sorriso atrás do copo
Meu coração se afoga
E a tristeza se torna
A pior das drogas
Discurso sobre o mundo que não existe mais
Discurso sobre a guerra entorpecida
E o amanhã se torna o canhão disparado
Na minha própria cabeça
Na manhã que escolho inconscientemente
As mentiras que satisfazem minha mente
Fraca e difusa.
E a cachaça confunde o confuso
E o branco puro se torna um branco morto
E a vontade troca de fuso
E a paixão se torna um lindo estorvo
Prometo zilhões de estrelas
Pra minha estrela decadente
Remédios tarja preta
Que à alma nunca chegam
Corpo no tempo que profundo permeia
A alma no espaço trôpego e demente
Milhões de sonhos sem descanso
Olhar sedado mas não manso
Um monstro se afogando na escuridão-nada
Sem medo ou coragem, sem tatear o pré-esbarrão
Sem tropeçar no eterno amor
Sem sentir as cores que o escuro inspira
Apenas ausência de luz
Sem ensinamentos, só a cruz
No deserto frio da dormência...
Coração que bate sem retumbar.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Bálsamo de Solidão
Meu coração bate flutuando no escuro
Mas meus olhos não se seguram em querer vê-lo
E é aí que algo perfeito se quebra.
É que dói ser
E fecho os olhos
E sou escuro e incerto
Mas sou eu
O reflexo dentro de um brilho envergonhado que quer sair
Mas sai em conta-gotas
É pressa
Pressa de salvar meu pai
Pra me salvar
Pressa de te ter
Porque tudo se esvai
Inclusive eu...
Mas sei que se tudo se esvai
Também assim é a tristeza
Tenha calma que o se esvair
Se torna gentil e derretido com um beijo demorado
Pare de só querer gozar
Que o fim já está lá...
Aproveite o caminho.
É como se a luz não chegasse aos olhos na explosão
Um abraço de desespero não é abraço, é enforcar...
É que é difícil percorrer os túneis da minha alma
Na solidão eu desabo em mim mesmo
Tropeço nessa escada de pensamentos
Que me levam quase sempre a um poço sempre inacabado de tormentos
Pequenos tijolinhos de culpa e baixa autoestima
Mas eu sei que o sol não me abandona
Às vezes me maltrata como o tapa de um amigo
Implorando para poder acariciar.
Mas meus olhos não se seguram em querer vê-lo
E é aí que algo perfeito se quebra.
É que dói ser
E fecho os olhos
E sou escuro e incerto
Mas sou eu
O reflexo dentro de um brilho envergonhado que quer sair
Mas sai em conta-gotas
É pressa
Pressa de salvar meu pai
Pra me salvar
Pressa de te ter
Porque tudo se esvai
Inclusive eu...
Mas sei que se tudo se esvai
Também assim é a tristeza
Tenha calma que o se esvair
Se torna gentil e derretido com um beijo demorado
Pare de só querer gozar
Que o fim já está lá...
Aproveite o caminho.
É como se a luz não chegasse aos olhos na explosão
Um abraço de desespero não é abraço, é enforcar...
É que é difícil percorrer os túneis da minha alma
Na solidão eu desabo em mim mesmo
Tropeço nessa escada de pensamentos
Que me levam quase sempre a um poço sempre inacabado de tormentos
Pequenos tijolinhos de culpa e baixa autoestima
Mas eu sei que o sol não me abandona
Às vezes me maltrata como o tapa de um amigo
Implorando para poder acariciar.
Movediça
É só você
Não mais prazeres pra camuflarem a dor
Não mais o beijo do grande Amor
O eterno carnaval morreu
As mãos não tampam mais o rosto
Elas gritam pro espelho
Implorando pelo rosto
Os amigos desapareceram
Porque você desapareceu
Cadê você
Naquele beijo que não mais é seu?
Não quero mais dormir pra não ter que encarar o sol que me estapeia
Como o canto da sereia tão longe
Aqui do lado
Agora dentro
Nem mais lá fora
Não mais em mim
Eu te amo pelo que sempre quase foi
E agora que é não mais será
E estou aqui me afundando
Nesse amor-solidão
Essa areia movediça
Que se tornou meu coração.
Não mais prazeres pra camuflarem a dor
Não mais o beijo do grande Amor
O eterno carnaval morreu
As mãos não tampam mais o rosto
Elas gritam pro espelho
Implorando pelo rosto
Os amigos desapareceram
Porque você desapareceu
Cadê você
Naquele beijo que não mais é seu?
Não quero mais dormir pra não ter que encarar o sol que me estapeia
Como o canto da sereia tão longe
Aqui do lado
Agora dentro
Nem mais lá fora
Não mais em mim
Eu te amo pelo que sempre quase foi
E agora que é não mais será
E estou aqui me afundando
Nesse amor-solidão
Essa areia movediça
Que se tornou meu coração.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
$onho-frão
Eu não sou um cifR$o.
Não me olhe com esses olhos famintos
Pelas coisas que completam seu i-mundo.
Eu tenho mais gosto do que a poluição
Se sua alma virou concreto
Não queira empedrar também meu coração.
E toda sutileza foi embora,
E a correria levou dos pés o gosto pelo céu
Que só se sente quando se pára no meio da cidade-desespero
E olhamos pra cima
E SE REZA O RISO DA LOUCURA.
Hoje eu vi uma mulher dançando no meio da rodoviária
Era uma salsa,
Ela dançava com gosto de salsa,
Ela descompassava o seu terno tão alinhado quanto a porra de um ator de filme pornô americano
Silicone gozando parecendo dor...
A vontade de viver vendida por milhões
E você pode ter isso dizendo um EU TE AMO
Mas isso custaria a herança do galã da novela
O seu pragmatismo em transformar pessoas em máquinas é tão triste
Quanto uma máquina gritando de dor
Por não ter conseguido se tornar o Deus-Máquina
Pela essência ser humana, Amor.
Sabe aquela faisquinha lá dentro do prepotente que sabe que está errado?
Mate mais um concorrente e sinta a fissão nuclear.
Não me olhe com esses olhos famintos
Pelas coisas que completam seu i-mundo.
Eu tenho mais gosto do que a poluição
Se sua alma virou concreto
Não queira empedrar também meu coração.
E toda sutileza foi embora,
E a correria levou dos pés o gosto pelo céu
Que só se sente quando se pára no meio da cidade-desespero
E olhamos pra cima
E SE REZA O RISO DA LOUCURA.
Hoje eu vi uma mulher dançando no meio da rodoviária
Era uma salsa,
Ela dançava com gosto de salsa,
Ela descompassava o seu terno tão alinhado quanto a porra de um ator de filme pornô americano
Silicone gozando parecendo dor...
A vontade de viver vendida por milhões
E você pode ter isso dizendo um EU TE AMO
Mas isso custaria a herança do galã da novela
O seu pragmatismo em transformar pessoas em máquinas é tão triste
Quanto uma máquina gritando de dor
Por não ter conseguido se tornar o Deus-Máquina
Pela essência ser humana, Amor.
Sabe aquela faisquinha lá dentro do prepotente que sabe que está errado?
Mate mais um concorrente e sinta a fissão nuclear.
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