quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

$onho-frão

Eu não sou um cifR$o.
Não me olhe com esses olhos famintos
Pelas coisas que completam seu i-mundo.
Eu tenho mais gosto do que a poluição
Se sua alma virou concreto
Não queira empedrar também meu coração.
E toda sutileza foi embora,
E a correria levou dos pés o gosto pelo céu
Que só se sente quando se pára no meio da cidade-desespero
E olhamos pra cima
E SE REZA O RISO DA LOUCURA.
Hoje eu vi uma mulher dançando no meio da rodoviária
Era uma salsa,
Ela dançava com gosto de salsa,
Ela descompassava o seu terno tão alinhado quanto a porra de um ator de filme pornô americano
Silicone gozando parecendo dor...
A vontade de viver vendida por milhões
E você pode ter isso dizendo um EU TE AMO
Mas isso custaria a herança do galã da novela
O seu pragmatismo em transformar pessoas em máquinas é tão triste
Quanto uma máquina gritando de dor
Por não ter conseguido se tornar o Deus-Máquina
Pela essência ser humana, Amor.
Sabe aquela faisquinha lá dentro do prepotente que sabe que está errado?
Mate mais um concorrente e sinta a fissão nuclear.




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