As pessoas querem é amar,
E não serem amadas.
O Amor do outro é o estopim
O Amor do outro é o sim
Que falta pra completar
O nosso Amor por nós mesmos.
Não amamos sozinhos
Quem ama sozinho
As lembranças o traem
Como pontes invisíveis para o coração da amada
E do amado.
Eu amo quem não me ama
E isso basta
Claro que não por muito tempo
Mas os sonhos são o remendo da minha alma desiludida com o Sol
É porque quem ama se descobre
E quem é amado muitas vezes
Se esconde na vaidade...
Só é amado quem sabe amar
Tal qual o toque na pele do outro
Sem tocar
Olhares que se tocam
Meu Don Juan castanho
Numa valsa com sua Menina-dos-olhos
Também castanha
Numa savana africana qualquer...
Eu só quero amar
E ser amado pra reconhecer meu céu
No seu céu.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
Emanar Amor
Sinto saudade das suas roupas espalhadas
Dentro do meu coração
Mas, forçadamente,
Tive que fazer a arrumação.
Porém como varrer a aura dos pensamentos
Pra debaixo dos tapetes?
Não são simples roupas sujas
Os meus antigos quereres...
E nessa casa vazia ecoam sonhos solitários
Na cozinha não preparo mais pão pra ninguém
Não preparo mais chá pra ninguém
E minha vontade de emanar Amor fica presa na garganta
E escorre pelo rosto
Triste
Tísico
Tosco...
Seja muito feliz
Te amo como quem abraça um sonho
E acaricia o sonho
O sonho da minha essência sendo o passado mais feliz
E o futuro que emana
Dos seus olhares mais perfeitos
Pra mim.
Dentro do meu coração
Mas, forçadamente,
Tive que fazer a arrumação.
Porém como varrer a aura dos pensamentos
Pra debaixo dos tapetes?
Não são simples roupas sujas
Os meus antigos quereres...
E nessa casa vazia ecoam sonhos solitários
Na cozinha não preparo mais pão pra ninguém
Não preparo mais chá pra ninguém
E minha vontade de emanar Amor fica presa na garganta
E escorre pelo rosto
Triste
Tísico
Tosco...
Seja muito feliz
Te amo como quem abraça um sonho
E acaricia o sonho
O sonho da minha essência sendo o passado mais feliz
E o futuro que emana
Dos seus olhares mais perfeitos
Pra mim.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Monstros
Monstro criando monstro
Mãos ávidas por dor
Espelho criando cacos
Os cacos antes pétalas da flor
Bomba criando estrondo
Monstro ressoando no monstro
O chão se arrastando
No réptil
Deus tirano decapitando
O cético
Atrocidades reduzidas
A miudezas no jornal
Sendo que sua essência desumana
É garrafal
Tantos nomes que nascem das letras
Num feitiço-fetiche que ninguém pode evitar
De onde saem rezas de amor impossíveis
Ou monstros horrendos do fundo do mar.
Mãos ávidas por dor
Espelho criando cacos
Os cacos antes pétalas da flor
Bomba criando estrondo
Monstro ressoando no monstro
O chão se arrastando
No réptil
Deus tirano decapitando
O cético
Atrocidades reduzidas
A miudezas no jornal
Sendo que sua essência desumana
É garrafal
Tantos nomes que nascem das letras
Num feitiço-fetiche que ninguém pode evitar
De onde saem rezas de amor impossíveis
Ou monstros horrendos do fundo do mar.
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