quarta-feira, 13 de abril de 2016

Confusão

A paz que eu tenho não é calma
Como a calma que eu tinha antes era preguiça
Calado a guerra aqui dentro desata e refaço
A sutura milhões de vezes num segundo...
É como a agonia que é melhor real
Do que a felicidade hipócrita
De uma criança
Que não sabe que passa a fome dos inocentes
Mas o sorriso falso da mãe acalenta...
Ah, mas a mágoa mata como mão dentro da minha mão que seguro com a faca
E o meu ódio fere mais um dentro de mim...
Mas não fora.
Que eu resolva essa guerra dentro
Pra que a calma transpareça
Com mais verdade
Que já contém.

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