Eu chupo seus seios
Como eu bebo água
terça-feira, 21 de novembro de 2017
Feliz no inferno
Segure minha alma
Depois de conhecê-la
Ela flutua pra você
Por você
Em mim
Minha mãe Alice
Minha mãe Clarice
Ai, chega dói essa felicidade
Até soa maldade
Ser feliz no inferno...
Sou tão terno
Mas pra quem é muito esporte
Sou punk
Sou sangue na sua gravata
Sou mangue na sua savana
Sessenta e três anos de Amor
E Ódio
E Prazer
E o Paradoxo como qualquer vida
Mas qual quer
Não é paixão: que medo dos dois pontos
Depois de conhecê-la
Ela flutua pra você
Por você
Em mim
Minha mãe Alice
Minha mãe Clarice
Ai, chega dói essa felicidade
Até soa maldade
Ser feliz no inferno...
Sou tão terno
Mas pra quem é muito esporte
Sou punk
Sou sangue na sua gravata
Sou mangue na sua savana
Sessenta e três anos de Amor
E Ódio
E Prazer
E o Paradoxo como qualquer vida
Mas qual quer
Não é paixão: que medo dos dois pontos
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
Música de Amor
Não sei o que quero com você
Por isso quero tudo
Te ver num brilhante amanhecer
E te agarrar no escuro
Que cada suspiro seu
Transforme-se em tempestade em mim
E nós dois molhados digamos "sim"
Aquela noite eu sei
Não fui só eu, eu sei
Que quase me entreguei
Você fala demais
E eu amo escutar
Mas não me faça implorar
Outra vez
Você é tão hábil em conquistar
Não esqueça de manter
Meu coração está sedento
E precisa beber
Então se queres, venha
A senha está aqui
Meus olhos não me deixam mentir
Mas se não queres, vá
Não há porque ficar
Mas sei que você vai ficar
Aqui, aqui, aqui...
Por isso quero tudo
Te ver num brilhante amanhecer
E te agarrar no escuro
Que cada suspiro seu
Transforme-se em tempestade em mim
E nós dois molhados digamos "sim"
Aquela noite eu sei
Não fui só eu, eu sei
Que quase me entreguei
Você fala demais
E eu amo escutar
Mas não me faça implorar
Outra vez
Você é tão hábil em conquistar
Não esqueça de manter
Meu coração está sedento
E precisa beber
Então se queres, venha
A senha está aqui
Meus olhos não me deixam mentir
Mas se não queres, vá
Não há porque ficar
Mas sei que você vai ficar
Aqui, aqui, aqui...
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Poção do hoje eterno
Tão triste essa solidão
De quem não está sozinho
Mas não consegue trabalhar a emoção
Destilando incertezas num copo
Que nunca fica vazio
Um engenho inteiro de culpa e traição
Minha cuca cansada de crescer
Rumo a um infinito inalcançável
Mas que beija a ponta dos dedos
É tão estafante isso:
Pior que uma maratona
Às vezes é falar uma palavra
Que entala no meio da loucura e do caos
Você me disse que iria pensar em mim
Mas no final das contas
A conta estourou e você foi embora
E o pior: do meu lado
Meu rim não aguenta mais um trago
Mas vou beber pra esquecer desse fim
Tão chinfrim
Há um frio no meu coração
Frio de faca afiada
Mas num momento ferve e tenta suturar
Só quero aquele olhar
Que arrebata o mais louco coração
Aquele nosso olhar de alguns anos atrás
Pra onde ele foi?
Se escondeu do sexo, drogas e rock and roll
Como uma criança foge das bombas de uma guerra conjugal entre seus pais
Eu poderia dormir
Mas o tempo e o espaço pesam demais
Travesseiro de pedra dentro de uma cela escura
Torturas mentais numa trepada dark
Eu te disse que iria pensar em ti
Mentiras tão ternas
Que as mesmas rezaram pra se tornarem verdades
Mas não existe uma poção
Pitadas de amor pra temperar a relação
Sangrias resolvem hoje mas amanhã sou só uma porção
De cacos no chão
Não se preocupe não
Eu morro sempre quando vejo seus olhos
Começo a exalar veneno dos poros
Não passo imune e canto em coro no chorus
Não se preocupe não
A minha essência jorra gozo pra nós dois
Placa de "siga" apontando para depois
Do hoje eterno...
De quem não está sozinho
Mas não consegue trabalhar a emoção
Destilando incertezas num copo
Que nunca fica vazio
Um engenho inteiro de culpa e traição
Minha cuca cansada de crescer
Rumo a um infinito inalcançável
Mas que beija a ponta dos dedos
É tão estafante isso:
Pior que uma maratona
Às vezes é falar uma palavra
Que entala no meio da loucura e do caos
Você me disse que iria pensar em mim
Mas no final das contas
A conta estourou e você foi embora
E o pior: do meu lado
Meu rim não aguenta mais um trago
Mas vou beber pra esquecer desse fim
Tão chinfrim
Há um frio no meu coração
Frio de faca afiada
Mas num momento ferve e tenta suturar
Só quero aquele olhar
Que arrebata o mais louco coração
Aquele nosso olhar de alguns anos atrás
Pra onde ele foi?
Se escondeu do sexo, drogas e rock and roll
Como uma criança foge das bombas de uma guerra conjugal entre seus pais
Eu poderia dormir
Mas o tempo e o espaço pesam demais
Travesseiro de pedra dentro de uma cela escura
Torturas mentais numa trepada dark
Eu te disse que iria pensar em ti
Mentiras tão ternas
Que as mesmas rezaram pra se tornarem verdades
Mas não existe uma poção
Pitadas de amor pra temperar a relação
Sangrias resolvem hoje mas amanhã sou só uma porção
De cacos no chão
Não se preocupe não
Eu morro sempre quando vejo seus olhos
Começo a exalar veneno dos poros
Não passo imune e canto em coro no chorus
Não se preocupe não
A minha essência jorra gozo pra nós dois
Placa de "siga" apontando para depois
Do hoje eterno...
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
Neandertal
Eu pareço um neandertal
De ombros caídos
Eu pareço um neandertal
De queixo caído
Com essa idade animal
Animalismo digital
Eu acho que nasci numa idade errada
Eu tenho vinte e sete na pós-modernidade
Tipo noventa e cinco na Idade da Pedra
E esse ano-zero de cada dia
É tanta informação pra tanta mente vazia
Tipo tanta comida que não faz vitamina
Só merda
Eu pareço algo assim sem sal
Pro seu apetite
De capitalista digital
Com a audição de um chacal
Isso me permite
Não me permitir que um boçal
Me engane com esse tom formal
Esse sofisma digital
Às vezes eu me sinto meio que demodé
Como se o punk realmente morreu
Como se a raiva aqui dentro não fosse
Como se o governo não me achasse idiota
E a natureza não fosse massacrada
E a minha geração não quisesse só dinheiro
E mandando tudo pra puta que pariu
De ombros caídos
Eu pareço um neandertal
De queixo caído
Com essa idade animal
Animalismo digital
Eu acho que nasci numa idade errada
Eu tenho vinte e sete na pós-modernidade
Tipo noventa e cinco na Idade da Pedra
E esse ano-zero de cada dia
É tanta informação pra tanta mente vazia
Tipo tanta comida que não faz vitamina
Só merda
Eu pareço algo assim sem sal
Pro seu apetite
De capitalista digital
Com a audição de um chacal
Isso me permite
Não me permitir que um boçal
Me engane com esse tom formal
Esse sofisma digital
Às vezes eu me sinto meio que demodé
Como se o punk realmente morreu
Como se a raiva aqui dentro não fosse
Como se o governo não me achasse idiota
E a natureza não fosse massacrada
E a minha geração não quisesse só dinheiro
E mandando tudo pra puta que pariu
Overdose
Se agarre ao ódio por si mesmo
E abandone os outros
É bem mais cômodo assim
Se agarre à confusão entre ser vítima e culpado
Pedra agarrada ao pé
Num mar de solidão que você revoltou
Voz de trovão pra esconder o que é
Uma gota d´água
E gestos tão febris de encontro
Sob um frio coração
Diverte-se com a razão
Forjada em drogas, egotrips e humilhação
De pretensos irmãos
Fique com os seus então
Arranje outra escada pra despencar de lá
Quem joga mentiras pra cima machuca a cabeça
Semeador de desrespeito só colhe cadeiras
Pior é saber que você não merece
Às vezes aranhas se engasgam com as teias que tecem
Os parasitas de energias são
Tão divertidos
Que gambiarra infernal
É uma droga que às vezes você chama de abrigo (amigo)
Um dia bom pra dez de overdose
Eu não quero mais
Às vezes aranhas se engasgam nas teias que tecem
E abandone os outros
É bem mais cômodo assim
Se agarre à confusão entre ser vítima e culpado
Pedra agarrada ao pé
Num mar de solidão que você revoltou
Voz de trovão pra esconder o que é
Uma gota d´água
E gestos tão febris de encontro
Sob um frio coração
Diverte-se com a razão
Forjada em drogas, egotrips e humilhação
De pretensos irmãos
Fique com os seus então
Arranje outra escada pra despencar de lá
Quem joga mentiras pra cima machuca a cabeça
Semeador de desrespeito só colhe cadeiras
Pior é saber que você não merece
Às vezes aranhas se engasgam com as teias que tecem
Os parasitas de energias são
Tão divertidos
Que gambiarra infernal
É uma droga que às vezes você chama de abrigo (amigo)
Um dia bom pra dez de overdose
Eu não quero mais
Às vezes aranhas se engasgam nas teias que tecem
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