Se agarre ao ódio por si mesmo
E abandone os outros
É bem mais cômodo assim
Se agarre à confusão entre ser vítima e culpado
Pedra agarrada ao pé
Num mar de solidão que você revoltou
Voz de trovão pra esconder o que é
Uma gota d´água
E gestos tão febris de encontro
Sob um frio coração
Diverte-se com a razão
Forjada em drogas, egotrips e humilhação
De pretensos irmãos
Fique com os seus então
Arranje outra escada pra despencar de lá
Quem joga mentiras pra cima machuca a cabeça
Semeador de desrespeito só colhe cadeiras
Pior é saber que você não merece
Às vezes aranhas se engasgam com as teias que tecem
Os parasitas de energias são
Tão divertidos
Que gambiarra infernal
É uma droga que às vezes você chama de abrigo (amigo)
Um dia bom pra dez de overdose
Eu não quero mais
Às vezes aranhas se engasgam nas teias que tecem
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