sábado, 24 de fevereiro de 2018

Prato de Loucura

Sibilando charme
Cuspindo fogo pelos olhos
Com o toque de uma gata que quer arrancar minha alma com as próprias mãos
Sem rituais
No seco
Pra depois jogá-la no abismo do Nada.
Pele alva
Striptease das máscaras do olhar
E sobra o sangue
E a reviravolta do sono...
Há uma falta, carência
Que reforça o carinho inerente
Que é guardado numa fortaleza
Que se rompe com o olhar certeiro.
Ultrapasse a carência
Deixe-me cuidar da falta
E me morda que eu aguento
Pois sei que você me morde pra me beijar depois
E se não for,
For pura e simplesmente dor,
Foi um lindo prazer
Provar o seu prato de Loucura
Temperada
Com
Amor

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