Fazia obras de arte no ar com as mãos
Sangrava poesia pelos olhos
Vívidos, refulgente afeição
Exalamos a mesma loucura dos poros
Risos que embriagam mais do que o álcool
Mitos que derrubamos: quatro mãos, um machado
Porém deixo dentro de mim um morto salvo
Um náufrago com o mar na mente mesmo achado
Vá com seu toque pra pele do outro
Vá e doe seu refulgente ouro
Prum minerador mais competente
Passou rente a flecha do Amor
Que a jaula do esterno não minere a dor
Mas que a próxima seja a que é eternamente
Flor de Ouro
Subindo
Das minas
De mim
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