É um dia.
Cores que queimam, noites derretem
Como chocolate e saliva, novidade e sua corrosão.
Tanto tempo atrás de algo que imaginávamos eterno,
Mas se é eterno, por que correr atrás?
Mas esse medo que não passa,
Um quase que vem e trava
Tormento da morte lenta
A onda que me arrebenta
Mas não me leva (AINDA)
Tudo vai morrer
Como eu em seus olhos
Como quando a noite cai
E permanece, rija
Depois eufórica
E então lágrima
Logo após nada...
Outro dia.
Dores doem, fogo queima
O real nos assalta
Roubando as ilusões que forjamos
Pra aguentá-lo
Roubando o ódio que senti
Por tê-la amado
Tentando ficar
Sem perceber já estar
Do outro lado
Lado a lado
Embaralhado.
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