Ainda perco o sono com amigos nas fotos
Ainda perco o sono com amigas múmias
Que já viraram
Terra
Desfigurada
Que o mar do passado já levou
Há muito tempo...
Terra longe daquela essência
Que eu, romântico,
Construí pra ti.
Morra em paz e longe.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Realidade da minha geração (gene)
Bebendo até não lembrar mais
Que só salivou hipocrisia
Rezar até se esquecer
Do deus pra quem rezou um dia
Amando assim, tão porcamente
Odiando só dentro da mente
Retalhando a sua vontade
Costurando-a preguiçosamente
Talvez lutando por algo
Talvez lutando por nada
Talvez bebendo o elixir
Ou somente água envenenada
Tentando se fazer real
Tentando engrandecer sua dor
Mas sendo apenas um bosta
Na frente de um computador
Voltando a ter quinze anos
Mas pior: com o corpo cansado
Ah, que tempos! Tão puros anos...
São puros só porque são passado.
Nem era tão puro assim
O passado é um deus no altar
Até quando enfim percebermos
Que a velhice a foice trará...
Amanhã eu completo a prova
Que eu já perdi no ontem que é hoje
E quem sabe eu dê uma sova
Em mim
Quem sabe o sentido da frase
Amanhã pareça melhor
E eu passe da fase da dó
Tão chinfrim
Assim.
Que só salivou hipocrisia
Rezar até se esquecer
Do deus pra quem rezou um dia
Amando assim, tão porcamente
Odiando só dentro da mente
Retalhando a sua vontade
Costurando-a preguiçosamente
Talvez lutando por algo
Talvez lutando por nada
Talvez bebendo o elixir
Ou somente água envenenada
Tentando se fazer real
Tentando engrandecer sua dor
Mas sendo apenas um bosta
Na frente de um computador
Voltando a ter quinze anos
Mas pior: com o corpo cansado
Ah, que tempos! Tão puros anos...
São puros só porque são passado.
Nem era tão puro assim
O passado é um deus no altar
Até quando enfim percebermos
Que a velhice a foice trará...
Amanhã eu completo a prova
Que eu já perdi no ontem que é hoje
E quem sabe eu dê uma sova
Em mim
Quem sabe o sentido da frase
Amanhã pareça melhor
E eu passe da fase da dó
Tão chinfrim
Assim.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Esqueletos
Essa cidade é muito grande pra se estar sozinho
É um pecado da vida ser abandonado no próprio ninho
Esse quadro poluído de amores e carinhos bagunçados
Talvez se separássemos todas essas imagens lado a lado...
E essa saudade que parece o esqueleto de um prédio abandonado
Onde moraria os filhos do nosso amor
Jardins suspensos, prolíficos, germinando mais e mais sonhos
Diferente desse quarto em reboco no qual me escondo
Quando esbarrei em você na turba torpe
Senti o teu calor me estremecer
Que vontade de te adentrar
Com as doses de afago e potência perfeitas
Ilimitadas
Indescritíveis...
Mas desaparecestes em meio às vozes surdas
Frêmitos de bandeiras invisíveis
De países sem soberania
Que vontade, como eu queria
Acho que sonhei que a cidade pararia
No momento desse dia
Que eu te achei mas te perdi
Em meio aos meus escombros dessas ruas...
Essa cidade é muito pequena para ser ninho
De quem cuja mãe é a liberdade
De quem por essência cultiva o carinho
E por vontade procura a verdade.
É um pecado da vida ser abandonado no próprio ninho
Esse quadro poluído de amores e carinhos bagunçados
Talvez se separássemos todas essas imagens lado a lado...
E essa saudade que parece o esqueleto de um prédio abandonado
Onde moraria os filhos do nosso amor
Jardins suspensos, prolíficos, germinando mais e mais sonhos
Diferente desse quarto em reboco no qual me escondo
Quando esbarrei em você na turba torpe
Senti o teu calor me estremecer
Que vontade de te adentrar
Com as doses de afago e potência perfeitas
Ilimitadas
Indescritíveis...
Mas desaparecestes em meio às vozes surdas
Frêmitos de bandeiras invisíveis
De países sem soberania
Que vontade, como eu queria
Acho que sonhei que a cidade pararia
No momento desse dia
Que eu te achei mas te perdi
Em meio aos meus escombros dessas ruas...
Essa cidade é muito pequena para ser ninho
De quem cuja mãe é a liberdade
De quem por essência cultiva o carinho
E por vontade procura a verdade.
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