terça-feira, 19 de agosto de 2014

Masmorra de mil céus multicolores

Há uma vastidão aqui dentro que jorra tempestade marítima
Mar alimentando água, água alimentando mar
Onde tudo é uno tal qual molécula
Uno mas cada parte autêntica...
Tal qual meus olhos alimentam as escuridões
Tal como alimento o absurdo com explicações
Eu e você numa simbiose sem dependência
Imantando as histórias dos livros com vivências...
Eu quero que os carros levitem agora
Ao sabor da minha visão
E que na queda brutal, ao se despedaçarem
Que buzinem no ritmo do meu coração
Eu quero entortar aquela viga de concreto
Me concentrando no ódio
Eu quero estar junto com as mil pessoas
No pódio...
Eu quero pôr pra fora a vastidão
Pois ao mesmo tempo que é a liberdade bruta de mil céus multicolores
Só aqui dentro é uma masmorra imunda
Pro meu coração.

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