quinta-feira, 17 de setembro de 2015

frágil remendo

Eu sou uma criança
Tentando ser um homem sem caráter
Tentando ser músculos
Que faltam o mais importante:
O CORAÇÃO.
Eu choro por dentro como um bebê abandonado
Gritando aos céus por um Deus
Que ele conhece desconhecendo
Assim como ele mesmo
Se conhece
Desconhecendo...
Me perdoa Amor
Por pedir tanto perdão
Mas é que tal qual uma criança
Eu preciso da atenção
Que o homem sem caráter transformou
Em dinheiro
Com esse olhar de segundo que quer chegar em primeiro
Com esse super bem disfarçado desespero
Que sempre desaba dentro
Desde que a criança foi embora
E levou consigo
O remendo.

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