Pseudointelectual é meu pau de óculos
Que é todo metido e nem vê onde se mete
Que nem sabe o jônico e quer saber do dórico
Quer sentar na janela sem nem ter pago o frete
O Festival de Cinema é uma cena sem fim
Carmim sanguíneo extraído do bojo armistício
De um protagonista afrodescendente
De um recôndito ceilandense
Que outrora vi em sua esquálida fome de aquiescência moral
Que nunca verei mais gordo
Vou calar minha boca magra
Pra ver se engordo minhas palavras.
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