Que os seus olhos sejam carcomidos
Pelos vermes da minha memória!
Que os gritos de Amor sejam abafados
No Calabouço de nossa putrefata história!
E que em seu solo marmóreo, frio e triste
Continue resplandecente
A Orquídea-Mestra do Amor!
Taj Mahal e Notre Dame se foram
Pra um lugam dentro de mim
Que já nem sei
Já não sou servo muito menos rei...
Que meu olhar por você siga a reta do Infinito
Onde o Deus Eros enforcado pendula
Depois uma noite sado-maso!
Que a sensação do seu abraço
Seja só um sibilar escasso
Da serpente mais quente do nosso Jardim do Éden!
Não te amarei nem te amei:
Te amo.
Por isso seu enterro
Tão puro
Quanto profano!
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