sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Morto-vívido

Tudo espalhado pelo chão
Celulares e corações
Já não fazem mais ligações
Não ligam pra perdir perdão

Frio na barriga
Vomitando frustrações
Rezando pra que não aconteça mais
Inevitáveis ações

Hoje começa o pior frio
Pois é morno
Aquele limítrofe vazio
Do quase morto

E mais uma vez o álcool não conservou
E darei mais um gole
Como aquele que nem amou
E ainda sim sofre

Ou de repente finge muito bem
Que não amou, ou sofre
E quando não importa mais nada
Só o gole

Hoje começa o inferno
E estou vivo
Um inferno no ar disperso
E por isso mais vívido

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