sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Quarto de tempo

Hoje o mundo não existe
Viajo nas paredes
Deixo o arrependimento pra amanhã
Debaixo das unhas
O som dos carros está longe
Nem quero saber onde
Apenas sonoplastia de um filme absurdo
Que assisto, chamado Tempo
O pensamento é um mantra
E revestido em seu manto
Tudo fica invisível
E aparente
A maçã
E a serpente
O amanhã
E o de repente
Junto separado
Rastejante e alado
Sempre ali do lado
Aqui dentro.

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