sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Filósofos dos versos

Sentidos que migram de um pólo ao outro
Do mar. Sons nefastos de uma brisa etérea
E as confusões continuam...
Essas antíteses quase cansam
Mas continuo a cometê-las por força
Do sentido da vida que elas expressam.
"Roubos e mortes
Fracos sustentam fortes
E mesmo assim são considerados fracos".
Ah, quase o tom levemente rosa do crepúsculo
Virou rubro. As ninfas do sono me afagam
Em meio ao bosque predominantemente
Multicolor e eternamente ensolarado
Pedras refletem o irreflectível. E tudo isso
São sensações discretas e avassaladoras
"Prostituição infantil
Sanguessugas humanos
Esperança apenas para masoquistas hipócritas".
Quem deveria vencer:
Filósofos ou poetas,
Caminhos ou as metas?
Subvertamos a lógica dessa poesia
Troquemos a noite pelo dia
Real misturado pela fantasia.


Valéria Dusaki

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