Por todo poeta imerso na solidão
Mesmo com a companhia das pegadas no chão
Pelos que quase morreram quase que quase sem razão
E os que refizeram o quebra-cabeça a um segundo do iminente vão
Meu abraço
Meu afeto
Minhas costas aladas
Cheias de sangue abjeto.
Por todo trabalhador que sonha com a família
Sonhando com alívio em como seria
A riqueza tão nobre inusitada do seu patrão
Na sua mão
É um poeta
Quem se presta
A se prestar
É o amor
Junto com a dor
Com a essência da rima
De não rimar.
Davi Kaus
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