Nesses dias frios me assaltam nuvens de passado
E se eu tento correr
Elas me perseguem como se estivessem do meu lado
Me ajudando a vencer
Esse frio imenso e em lembranças fico embalsamado
Quente-frio-deprê
Flores do passado ornamentam murchas covas rasas
Decadentes corpos ainda adubam sonhos bem distantes
Sonhos do passado, sombras, almas preenchem minha casa
Como as pessoas que de longe parecem gigantes
Estão indo embora
Imagens de mortos
Palavras de lápis
Quadros de grafite
Como brasa n'alma
Quem sabe um dia
Com a crença vire
Brasa-alegria.
Valéria Dusaki
Nenhum comentário:
Postar um comentário