quarta-feira, 7 de maio de 2014

Que se alastre

Fogo que se alastra como espasmos do espírito
Rosto lindo e lesado tal qual gosto de gozo
Confusão entre o chamado do abismo e sua chama
Que ilumina o breu do nada assim fazendo-o Todo

Todas as sementes estão vivas na sua morte
Todos os dementes amam tanto a sanidade
Que se obrigam a vê-la no final do último corte
Das cordas perversas dos títeres da verdade

Quero te salvar pra me enxergar na sua vitória
Quero chafurdar na sua luz eterna de glória
Afinal a luz mais rutilante de Glória vem da Merda

Desse fosso lindo que chamamos Redenção
Sempre emergem juntos Glória, Queda e Coração
Nunca impossível a distância que é incerta.

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