E a boiada revoou aos céus ao som de um celo
Levando minha alma junto
Numa ancestralidade de quentura, calma firme e solidão
E as lágrimas sutilmente se juntaram à poeira:
Palavras-poeira na beira da estrada do meu coração...
Que venham as palavras nesse coração sertanejo
De saudade, infinito azul e o aperto do coração
De quem não sabe do amanhã
E luta com a única arma:
O hoje
Na boiada
Do celo
No ar revour
Da arnica
Tudo brotando infinito
Num grande rito
Grito árido com brisa de chuva
No meu ser.
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