quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Cristina

Eu tive um sonho
A mão afagava o meu rosto, carícias
De um anjo chamado Infância.
Em meio aos brinquedos uma volúpia sincera
E inocente. INOCENTE! Inocente...
Sem drogas ou egoísmo. Infância
Sem saber o que é saudade
Mas hoje eu sei. E como dói a pureza
Na memória agora ignota
Da felicidade... É uma onda
Num mar que nunca existiu e, por isso,
É o mar mais lindo na face de um
Planeta extinto há trilhões de anos-luz.
A mão afagava o meu rosto, carícias
De um anjo chamado Infância.
Eu quero me matar pra ver se essas
Sensações e fatos se materializam
No espírito por toda a eternidade.
Ou simplesmente dormir pra sempre.


Valéria Dusaki

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