terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Disparate-disparado (dispara-te!)

Há quanto tempo te encontrei?
Duas vezes num sonho
Num era um fim de tarde
Noutro era o fim da vida...
A noite chegou, não é mesmo?
Sem saber e calculada a esmo,
Num tiro na multidão, ermo...
Esse anjos-metano-vultos estão ficando
Abusados, querendo parar o coração
Querendo subverter minha razão...
Nunca tenho razão mesmo
Ainda mais assim, com sono
Fico sonhando acordado
Vendo coisas.


Valéria Dusaki

Nenhum comentário:

Postar um comentário