Leia mais. E com o cérebro e o coração em riste e em carícias. Não taco mais fogo em ônibus como o herói acima do ser humano nem brado aos quatro ventos a racionalidade aristotélica de um capitalismo acima do ser humano. Mato esse capitalismo de merda beijando sua mãe e a minha. Acho que todos deveriam ler mais. E quem acha que lê muito tacar fogo no seu próprio ônibus. E não me peçam pra escolher nada: entre escolher um absurdo escroto e uma escrotice absurda prefiro ser eu. Mas leio, e não subestime o poeta pois ele é tudo que vocês queriam ser.
E viva à PEC. E foda-se o Michel Temér.
Atrás do absurdo só não bole quem não quer.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Pertencer
Vejo nos seus olhos a dor do nada
Nada em mim nesse mar de esperanças
Danço com um vulto que não se cansa
Eterno vulto que a morte no eterno afaga
Não quero mais pertencer a lugar nenhum
Sou meu porto e meu navio
Porém o mar é Deus e a fé é por um fio
Deus é o mar posto em lírios
Ou mar, cais, nau e martírios
Tudo em um?
Muitas palavras
Que o sexo por ora cala
Mas quarto, sexo. Alma, sala
Não pertenço mais a essa casa
Agora nado no meu próprio Nada
Buscando a perfeição que no Ar se lavra.
Nada em mim nesse mar de esperanças
Danço com um vulto que não se cansa
Eterno vulto que a morte no eterno afaga
Não quero mais pertencer a lugar nenhum
Sou meu porto e meu navio
Porém o mar é Deus e a fé é por um fio
Deus é o mar posto em lírios
Ou mar, cais, nau e martírios
Tudo em um?
Muitas palavras
Que o sexo por ora cala
Mas quarto, sexo. Alma, sala
Não pertenço mais a essa casa
Agora nado no meu próprio Nada
Buscando a perfeição que no Ar se lavra.
Pseudointelectual
Pseudointelectual é meu pau de óculos
Que é todo metido e nem vê onde se mete
Que nem sabe o jônico e quer saber do dórico
Quer sentar na janela sem nem ter pago o frete
O Festival de Cinema é uma cena sem fim
Carmim sanguíneo extraído do bojo armistício
De um protagonista afrodescendente
De um recôndito ceilandense
Que outrora vi em sua esquálida fome de aquiescência moral
Que nunca verei mais gordo
Vou calar minha boca magra
Pra ver se engordo minhas palavras.
Que é todo metido e nem vê onde se mete
Que nem sabe o jônico e quer saber do dórico
Quer sentar na janela sem nem ter pago o frete
O Festival de Cinema é uma cena sem fim
Carmim sanguíneo extraído do bojo armistício
De um protagonista afrodescendente
De um recôndito ceilandense
Que outrora vi em sua esquálida fome de aquiescência moral
Que nunca verei mais gordo
Vou calar minha boca magra
Pra ver se engordo minhas palavras.
sexta-feira, 8 de julho de 2016
Minha cabeça é uma zorra
Parece que eu vou fugir de dentro de mim
E Hitchcock e Kubrick correm atrás de mim
E a faca e o machado zunem na minha cabeça
E vou pro buteco e não encontro o Cláudio Assis
Então tomo a cerveja
Mas antes que eu veja eles já estavam aqui na minha cabeça
Ah, mas que porra...
Mesmo que eu sorra
Minha cabeça é uma zorra
Minha cabeça é uma crosta
Onde a calma recosta
Só pra descansar
E cadê vocês que não me acham?!
A culpa é de vocês que não me caçam
E eu já me pus na rede
Me amarrei na cama
É só fuder e gozar...
Eu sei que vocês tem medo e desejo do jogo virar
Como uma sucuri que abraça
Pra matar
Porque eu fodo mesmo
Mas vamos ficar com o prazer de fingir
Pra no final a verdade se revelar
Numa foto que na parede já estava a nos vigiar
Numa vigília tão sacana
Quanto o santo a profanar
Pra Deusa ficar puta e se aproximar
Ah, Deusa, pague mais sapo, foi você quem os inventou mesmo
E quando pagar sapo que o seu perdigoto
Pare no ar
E seja a imagem
Do seu sangue
A inundar minhas veias
A imagem que vira matéria em minhas mãos
A nuvem
Que no meu olhar
Se torna o chão...
E Hitchcock e Kubrick correm atrás de mim
E a faca e o machado zunem na minha cabeça
E vou pro buteco e não encontro o Cláudio Assis
Então tomo a cerveja
Mas antes que eu veja eles já estavam aqui na minha cabeça
Ah, mas que porra...
Mesmo que eu sorra
Minha cabeça é uma zorra
Minha cabeça é uma crosta
Onde a calma recosta
Só pra descansar
E cadê vocês que não me acham?!
A culpa é de vocês que não me caçam
E eu já me pus na rede
Me amarrei na cama
É só fuder e gozar...
Eu sei que vocês tem medo e desejo do jogo virar
Como uma sucuri que abraça
Pra matar
Porque eu fodo mesmo
Mas vamos ficar com o prazer de fingir
Pra no final a verdade se revelar
Numa foto que na parede já estava a nos vigiar
Numa vigília tão sacana
Quanto o santo a profanar
Pra Deusa ficar puta e se aproximar
Ah, Deusa, pague mais sapo, foi você quem os inventou mesmo
E quando pagar sapo que o seu perdigoto
Pare no ar
E seja a imagem
Do seu sangue
A inundar minhas veias
A imagem que vira matéria em minhas mãos
A nuvem
Que no meu olhar
Se torna o chão...
terça-feira, 5 de julho de 2016
Depois inventaram o espelho
Depois que inventaram o espelho
A pele do rosto
Reluz mais
Que a película
Do peito...
Mas não se engane
E repara no lógico:
Que até o mais egoísta dos espelhos
Tem olhos
;)
A pele do rosto
Reluz mais
Que a película
Do peito...
Mas não se engane
E repara no lógico:
Que até o mais egoísta dos espelhos
Tem olhos
;)
domingo, 19 de junho de 2016
Meus Amores
Só quero escutar o som da guitarra
E das vidas que hão de vir
Ah, meus lindos e ausentes Amores
Vão pras Putas
E as Rainhas
Que o parir...
E me amem
E cantem
E dancem
E transem
E chorem...
Porque a vida é isso mesmo
É o que hoje meu coração disse:
É o Sorriso
De Amor
E Ausência
De Clarice
(Porque eu Lhes amo tanto
Que a Ausência
É a essência
Que brota
Na Lágrima)
E das vidas que hão de vir
Ah, meus lindos e ausentes Amores
Vão pras Putas
E as Rainhas
Que o parir...
E me amem
E cantem
E dancem
E transem
E chorem...
Porque a vida é isso mesmo
É o que hoje meu coração disse:
É o Sorriso
De Amor
E Ausência
De Clarice
(Porque eu Lhes amo tanto
Que a Ausência
É a essência
Que brota
Na Lágrima)
quarta-feira, 15 de junho de 2016
A Casa dos Mortos.
Mais solitário que a casa dos mortos
Que moram atrás dos meus olhos
Onde a vida se escondeu?
Num relicário de lembranças que é mais seu do que meu
Num bar onde os sorrisos ecoam mais do que o tilintar das garrafas
Um bar em Suburbia...
Não dependo mais dos outros
E é triste pois a paixão suturou meus olhos por vontade própria
Da Paixão
Hoje meu pai ressuscita mais uma vez no piscar dos relógios
De todos os relógios
E meus amigos me mandam mensagens sem sentido porque não quero mais sentido na perfeição
E tudo é pura manha
Por não me sentir digno de nenhum carinho.
Mas a força tem caminhos mais estranhos do que o espelho pode sinalizar
E hoje sou só mais um geminiano
Sem alma gêmea...
Mais solitário que a casa dos mortos
E a morte se torna presente
Com seus laços frios
O presente se materializa no meio da sala
Onde a potência da faca reluz mais do que seu aço
Não sei mais o que faço
Não há mais nada o que fazer aqui
Na casa dos mortos.
Que moram atrás dos meus olhos
Onde a vida se escondeu?
Num relicário de lembranças que é mais seu do que meu
Num bar onde os sorrisos ecoam mais do que o tilintar das garrafas
Um bar em Suburbia...
Não dependo mais dos outros
E é triste pois a paixão suturou meus olhos por vontade própria
Da Paixão
Hoje meu pai ressuscita mais uma vez no piscar dos relógios
De todos os relógios
E meus amigos me mandam mensagens sem sentido porque não quero mais sentido na perfeição
E tudo é pura manha
Por não me sentir digno de nenhum carinho.
Mas a força tem caminhos mais estranhos do que o espelho pode sinalizar
E hoje sou só mais um geminiano
Sem alma gêmea...
Mais solitário que a casa dos mortos
E a morte se torna presente
Com seus laços frios
O presente se materializa no meio da sala
Onde a potência da faca reluz mais do que seu aço
Não sei mais o que faço
Não há mais nada o que fazer aqui
Na casa dos mortos.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Surra de Buceta
É que a liberdade me salta aos olhos mas não sei pra onde
Se esconde na primeira penumbra de razão.
O único livre é o mendigo aqui perto de casa:
Ele e sua cachaça,
Observando os carros indo,
Junto com os babacas se esvaindo,
E ele cambaleante rindo,
E pensando:
"Cachaça, cachacccccca, l`amour, gr`anamour, buceta,
cachaça, ahhhhhhhhaaahannnnbaque, crash, buuuuuummm, c
ra, mãe, ahhhhhhhhhhhhhhhhhhn, filho, CRASH
lplpat, cachaça, vruoiioappppr
ranmwwwww...
Amor."
O Amor foi vacilo meu:
Ele não pensa em Amor
Eu penso em Amor:
Ele sente.
VRRRRRUUUUUUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
E que Lévi-Strauss e Devin
Me deem uma surra de buceta
Sobre o Amor.
Se esconde na primeira penumbra de razão.
O único livre é o mendigo aqui perto de casa:
Ele e sua cachaça,
Observando os carros indo,
Junto com os babacas se esvaindo,
E ele cambaleante rindo,
E pensando:
"Cachaça, cachacccccca, l`amour, gr`anamour, buceta,
cachaça, ahhhhhhhhaaahannnnbaque, crash, buuuuuummm, c
ra, mãe, ahhhhhhhhhhhhhhhhhhn, filho, CRASH
lplpat, cachaça, vruoiioappppr
ranmwwwww...
Amor."
O Amor foi vacilo meu:
Ele não pensa em Amor
Eu penso em Amor:
Ele sente.
VRRRRRUUUUUUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
E que Lévi-Strauss e Devin
Me deem uma surra de buceta
Sobre o Amor.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Tal qual meu coração
Existe um lugar aqui dentro
Que se revela
No seu carinho.
É um lugar vasto
E se parece com um certo crepúsculo perfeito de infância
Mas não é.
É algo que virá
Quando nos virarmos pra algum ponto cardeal que não existe:
Aquele que é a intersecção de todos...
É quando me perco no desespero de te perder
E me acho nos seus olhos
Irremediavelmente
(Reminiscência remanescente)
Eternos dentro de mim
E não sempre comigo
Mas em mim
Tal qual meu coração.
Que se revela
No seu carinho.
É um lugar vasto
E se parece com um certo crepúsculo perfeito de infância
Mas não é.
É algo que virá
Quando nos virarmos pra algum ponto cardeal que não existe:
Aquele que é a intersecção de todos...
É quando me perco no desespero de te perder
E me acho nos seus olhos
Irremediavelmente
(Reminiscência remanescente)
Eternos dentro de mim
E não sempre comigo
Mas em mim
Tal qual meu coração.
Confusão
A paz que eu tenho não é calma
Como a calma que eu tinha antes era preguiça
Calado a guerra aqui dentro desata e refaço
A sutura milhões de vezes num segundo...
É como a agonia que é melhor real
Do que a felicidade hipócrita
De uma criança
Que não sabe que passa a fome dos inocentes
Mas o sorriso falso da mãe acalenta...
Ah, mas a mágoa mata como mão dentro da minha mão que seguro com a faca
E o meu ódio fere mais um dentro de mim...
Mas não fora.
Que eu resolva essa guerra dentro
Pra que a calma transpareça
Com mais verdade
Que já contém.
Como a calma que eu tinha antes era preguiça
Calado a guerra aqui dentro desata e refaço
A sutura milhões de vezes num segundo...
É como a agonia que é melhor real
Do que a felicidade hipócrita
De uma criança
Que não sabe que passa a fome dos inocentes
Mas o sorriso falso da mãe acalenta...
Ah, mas a mágoa mata como mão dentro da minha mão que seguro com a faca
E o meu ódio fere mais um dentro de mim...
Mas não fora.
Que eu resolva essa guerra dentro
Pra que a calma transpareça
Com mais verdade
Que já contém.
quinta-feira, 31 de março de 2016
Inesperar
Eu queria ser a rosa mais linda do seu jardim
E a mais máscula, obviamente
(hehehe)
Ser seu Apolo de camisa polo
O pólo do seu olhar
O maior guitarrista de todos.
Ter todo o respeito do mundo,
Ter todo dinheiro do mundo,
Ter o olhar mais magnético do mundo.
Ser o mais guerreiro,
Certeiro,
Ser o Taffarel em 94
Ser a bandeira do mastro.
Ser mais que o Johnny Depp
Goin´ deep in your heart
Escrever como o Machado
Dando machadadas como Nelson Rodrigues
Com o charme do Beirut
Com o Brasil do Zé Ramalho
Gosto de beijo de Bis:
Bis eterno...
Mas sou esse que a ti escreve
Passional,
Ingênuo,
Romântico,
Clarice roubando uns goles de Bukowski,
Aquele que seduz o sol de olho na lua,
Só pra se mostrar pra Você...
Mas graças a Você
Também me tornei um pouquinho de tudo aquilo:
Bis, Machado, Zé, Johnny Depp...
Pois o Amor é isso:
Inesperar no outro
A sintonia fina da essência
Que a diferença linda
Faz tornar sinergia.
Te amo.
E a mais máscula, obviamente
(hehehe)
Ser seu Apolo de camisa polo
O pólo do seu olhar
O maior guitarrista de todos.
Ter todo o respeito do mundo,
Ter todo dinheiro do mundo,
Ter o olhar mais magnético do mundo.
Ser o mais guerreiro,
Certeiro,
Ser o Taffarel em 94
Ser a bandeira do mastro.
Ser mais que o Johnny Depp
Goin´ deep in your heart
Escrever como o Machado
Dando machadadas como Nelson Rodrigues
Com o charme do Beirut
Com o Brasil do Zé Ramalho
Gosto de beijo de Bis:
Bis eterno...
Mas sou esse que a ti escreve
Passional,
Ingênuo,
Romântico,
Clarice roubando uns goles de Bukowski,
Aquele que seduz o sol de olho na lua,
Só pra se mostrar pra Você...
Mas graças a Você
Também me tornei um pouquinho de tudo aquilo:
Bis, Machado, Zé, Johnny Depp...
Pois o Amor é isso:
Inesperar no outro
A sintonia fina da essência
Que a diferença linda
Faz tornar sinergia.
Te amo.
terça-feira, 29 de março de 2016
Soneto Vasto
A culpa faz o sangue jorrar da mínima palavra "poro"
E a cachaça nunca empatará com o soro
À minha consciência apartada do meu coração imploro
Que os dois se resolvam nesse mútuo socorro
A Era das Trevas suplica aos fracos de humanidade
Que o ego suplante o mínimo de humildade e respeito
E os valores se invertam na proporção da idade
E a morte do corpo de desnivele da morte do peito
Mas seu Sorriso salva minha alma, Amor
E sua presença me presenteia com a certidão
Das vontades dessa que nos pertence
Então me agarro ao passado bom que vence
E cada abraço sincero destrói um milímetro da dor
Milímetro que vale vastidões de coração.
E a cachaça nunca empatará com o soro
À minha consciência apartada do meu coração imploro
Que os dois se resolvam nesse mútuo socorro
A Era das Trevas suplica aos fracos de humanidade
Que o ego suplante o mínimo de humildade e respeito
E os valores se invertam na proporção da idade
E a morte do corpo de desnivele da morte do peito
Mas seu Sorriso salva minha alma, Amor
E sua presença me presenteia com a certidão
Das vontades dessa que nos pertence
Então me agarro ao passado bom que vence
E cada abraço sincero destrói um milímetro da dor
Milímetro que vale vastidões de coração.
quarta-feira, 2 de março de 2016
Infinito perto
Trepar sugando o sulco do Amor.
Sou romântico mesmo, então eu que me foda nos teus olhos
Te fudendo com meu pau de Amor...
É quando o leve toque faz querer unhas afiadas
E unhas afiadas fazem querer sangue quente
E sangue faz querer a usina de Calor
Do Calor que faz o suor
Da Alma que queima o corpo
No álcool que dá vida ao copo...
Entre dentro de mim nesse abraço de poros com poros
E eu degusto seus lábios com meus lábios
E afio minha língua no veneno que escorre
Dessa vulva que é a vala da rosa
Em homenagem às varias sensações do Heteranto
Tanto...
Etéreo tanto
Quanto um toque certo
Faz o infinito perto...
Sou romântico mesmo, então eu que me foda nos teus olhos
Te fudendo com meu pau de Amor...
É quando o leve toque faz querer unhas afiadas
E unhas afiadas fazem querer sangue quente
E sangue faz querer a usina de Calor
Do Calor que faz o suor
Da Alma que queima o corpo
No álcool que dá vida ao copo...
Entre dentro de mim nesse abraço de poros com poros
E eu degusto seus lábios com meus lábios
E afio minha língua no veneno que escorre
Dessa vulva que é a vala da rosa
Em homenagem às varias sensações do Heteranto
Tanto...
Etéreo tanto
Quanto um toque certo
Faz o infinito perto...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Multicolor
... é uma chuva multicolor de sensações
E você, no meio da torrente, desmitifica o momento eterno.
E é claro que o filhote é mais bem alimentado quando escondido,
Mas não escondido na proteção pervertida pelo medo,
Mas na proteção sublimada pelo Amor.
E tal qual a coroa de espinhos
Nosso ninho será a coroa de espinhos da rosa em que os pecados do mundo
São bonitos não pela imagem,
Mas pelo significado da vivência.
Pois essa decência indecente não quero
Só de pensar já me desespero
Pensar nessa mentira de não querer implorando por aquilo
Aquilo que nem mais falta faz...
É uma chuva multicolor de sensações essa vida desvairada
Que até em preto e branco o frio queima sem alegorias.
Vamos tomar banho de chuva multicolor
Juntos?
E você, no meio da torrente, desmitifica o momento eterno.
E é claro que o filhote é mais bem alimentado quando escondido,
Mas não escondido na proteção pervertida pelo medo,
Mas na proteção sublimada pelo Amor.
E tal qual a coroa de espinhos
Nosso ninho será a coroa de espinhos da rosa em que os pecados do mundo
São bonitos não pela imagem,
Mas pelo significado da vivência.
Pois essa decência indecente não quero
Só de pensar já me desespero
Pensar nessa mentira de não querer implorando por aquilo
Aquilo que nem mais falta faz...
É uma chuva multicolor de sensações essa vida desvairada
Que até em preto e branco o frio queima sem alegorias.
Vamos tomar banho de chuva multicolor
Juntos?
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
Há penas em Atenas...
Essa solidão
Que aflora em meu rosto
É a mesma solidão
Dos sumérios,
Dos atenienses,
Dos Rogérios,
Dos fluminenses,
De Hitler,
De Nelson Mandela,
Do Eu Tu Eles
É a solidão dela
Olhando pela janela
Sentindo a solidão dos Deuses...
Claro que existem mais Deuses
Que um só:
Um Deus apenas
É o cúmulo da solidão.
Que aflora em meu rosto
É a mesma solidão
Dos sumérios,
Dos atenienses,
Dos Rogérios,
Dos fluminenses,
De Hitler,
De Nelson Mandela,
Do Eu Tu Eles
É a solidão dela
Olhando pela janela
Sentindo a solidão dos Deuses...
Claro que existem mais Deuses
Que um só:
Um Deus apenas
É o cúmulo da solidão.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Ciclos de Amor
Meu coração enlouqueceu
E agradeceu por teres ido embora
É como se ele tivesse matado Deus
Pra provar das suas eternas horas
Mas a loucura é um verão-inverno
E agora deleito-me em minhas lembranças
Como o drogado, ao vencer o inferno,
Entende o Deus e o Diabo da dança
A distância agora cura a ferida
Que fez eu esquecer minha vida
Num estúpido auto-sacrifício
Remonto-me pra ter algo pra doar
Um suspiro de Amor que em seu corpo ressoará
Vindo do meu Eu renovado pela sua ida
Que a vinda completará o ciclo.
E agradeceu por teres ido embora
É como se ele tivesse matado Deus
Pra provar das suas eternas horas
Mas a loucura é um verão-inverno
E agora deleito-me em minhas lembranças
Como o drogado, ao vencer o inferno,
Entende o Deus e o Diabo da dança
A distância agora cura a ferida
Que fez eu esquecer minha vida
Num estúpido auto-sacrifício
Remonto-me pra ter algo pra doar
Um suspiro de Amor que em seu corpo ressoará
Vindo do meu Eu renovado pela sua ida
Que a vinda completará o ciclo.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Às vezes, sempre
Às vezes me sinto tão sozinho
Que meu coração é igual a uma criança no cantinho
De uma sala que nem sei onde.
Mas ela se esconde nesse cantinho
E chora baixinho
Pra que os suspiros
Não reverberem
Em seu coração de salão...
Salão vazio das milhares de festas
Dos meus lindos amigos
Hoje atrás dos meus olhos
Mas sempre
Sempre
Na lembrança das serpentinas
E das tristes coroas de flores
E das cores que não se esvaem
Quando dá um branco na alma...
Às vezes me sinto tão sozinho
Que no meu rádio antigo só passa músicas de saudade.
Você já sentiu isso?
Então não estou mais sozinho,
Nunca mais.
Que meu coração é igual a uma criança no cantinho
De uma sala que nem sei onde.
Mas ela se esconde nesse cantinho
E chora baixinho
Pra que os suspiros
Não reverberem
Em seu coração de salão...
Salão vazio das milhares de festas
Dos meus lindos amigos
Hoje atrás dos meus olhos
Mas sempre
Sempre
Na lembrança das serpentinas
E das tristes coroas de flores
E das cores que não se esvaem
Quando dá um branco na alma...
Às vezes me sinto tão sozinho
Que no meu rádio antigo só passa músicas de saudade.
Você já sentiu isso?
Então não estou mais sozinho,
Nunca mais.
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Tédio
Segue seco o deserto
Céu manchado de nuvens
Tudo longe de perto
Certo é o erro de botas
Só um momento de queda...
O buraco não é fundo
Deixa eu usar aquarela
Pra pintar um quadro imundo
Não quero que veja o lodo
O roto lado escarcéu
Mas não suporto essa felicidade
De arco-íris no céu
Meu arco-íris tá em preto-e-branco
Circo de Solé só a sola
Tento trepar com a felicidade
Porém a carapuça esfola
Dias difíceis que pingam tão lentos
Quanto a vontade de ser
Ser nesses dias que pingam tão lentos
É um convite a matar e morrer
Certo é o erro de botas
Lindo arco-íris no céu
Nem pra eu ter um caralho de asa
Pra comer a íris de mel.
E segue seco o deserto...
Céu manchado de nuvens
Tudo longe de perto
Certo é o erro de botas
Só um momento de queda...
O buraco não é fundo
Deixa eu usar aquarela
Pra pintar um quadro imundo
Não quero que veja o lodo
O roto lado escarcéu
Mas não suporto essa felicidade
De arco-íris no céu
Meu arco-íris tá em preto-e-branco
Circo de Solé só a sola
Tento trepar com a felicidade
Porém a carapuça esfola
Dias difíceis que pingam tão lentos
Quanto a vontade de ser
Ser nesses dias que pingam tão lentos
É um convite a matar e morrer
Certo é o erro de botas
Lindo arco-íris no céu
Nem pra eu ter um caralho de asa
Pra comer a íris de mel.
E segue seco o deserto...
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Crateúsbyte (a modernidade do jumento)
Eu queria que o nosso Amor
Tivesse o êxtase de 1 yottabyte de emoções
Mas meu coração
É uma carroça guiada por um jumento
Nos interior de Crateús
Tivesse o êxtase de 1 yottabyte de emoções
Mas meu coração
É uma carroça guiada por um jumento
Nos interior de Crateús
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Solidão/Revolução
Extraia o máximo da solidão
Extraia o máximo da Vida
Inverta a palavra e se reconheça nela, afinal
Ela contém todos nomes,
Inclusive o seu.
Quando ela vier,
Ornamentarei-a não com minha pele ávida pelo depois,
Mas com minhas lindas cicatrizes suturadas com esperança.
Nada é difícil. Se lembra quando
Extasiado pela manhã
Apaixonado pelo espelho
Seu Amor te acalentando ao peito
A poesia que fluiu como alma ao Nada
Apenas feliz por ser alma?
Aja mesmo que engessado
Ria mesmo que arriado
Algumas pessoas correm para o nada como maratonista de primeira
E ator de última
Quem se esforça não tem tempo pra atuar
Quem está na forca não respira pra sofrer
Respira pra gritar
E grita, mesmo que em espasmos cardíacos
E se reconhece no suor frio
E se permite suar...
Extraia si mesmo da solidão
E descubra que parado se cria
Tanto a inércia
Quanto a revolução.
Extraia o máximo da Vida
Inverta a palavra e se reconheça nela, afinal
Ela contém todos nomes,
Inclusive o seu.
Quando ela vier,
Ornamentarei-a não com minha pele ávida pelo depois,
Mas com minhas lindas cicatrizes suturadas com esperança.
Nada é difícil. Se lembra quando
Extasiado pela manhã
Apaixonado pelo espelho
Seu Amor te acalentando ao peito
A poesia que fluiu como alma ao Nada
Apenas feliz por ser alma?
Aja mesmo que engessado
Ria mesmo que arriado
Algumas pessoas correm para o nada como maratonista de primeira
E ator de última
Quem se esforça não tem tempo pra atuar
Quem está na forca não respira pra sofrer
Respira pra gritar
E grita, mesmo que em espasmos cardíacos
E se reconhece no suor frio
E se permite suar...
Extraia si mesmo da solidão
E descubra que parado se cria
Tanto a inércia
Quanto a revolução.
domingo, 17 de janeiro de 2016
Gozo azul
Soquei o segredo
Sangrando a parede
Chutei a verdade xoxa
Sangrei na verdade
Socando a parede
Secando sua verve rouca
Bati pra cuíca
Com muito cuidado
Pra não ofender o samba
Mas a siririca
Que foi prometida
Foi fama sem deitar na cama
Então verti o gozo
Na sua boca
Como quem põe palavras
Na sua alma
Sequei o açude
Da escravidão
A água era só unguento
Só pra perfumar
A perfuração
Do estado que mata o nordeste
De leste a oeste
De norte a sul
Estão matando o céu azul
E o negro da peste
E os miasmas baços
Pincelados de lindo azul
Então verti o gozo
Na sua boca
Como quem põe palavras
Na sua alma
E
me
es
que
ci
Do gozo que mata
E
vo
cê
gos
tou
Do gozo que salva
É a selva inteira na minha saliva
Batom de sangue na minha camisa
E o gozo azul reconhece o céu
E no paraíso aparece o mel...
Sangrando a parede
Chutei a verdade xoxa
Sangrei na verdade
Socando a parede
Secando sua verve rouca
Bati pra cuíca
Com muito cuidado
Pra não ofender o samba
Mas a siririca
Que foi prometida
Foi fama sem deitar na cama
Então verti o gozo
Na sua boca
Como quem põe palavras
Na sua alma
Sequei o açude
Da escravidão
A água era só unguento
Só pra perfumar
A perfuração
Do estado que mata o nordeste
De leste a oeste
De norte a sul
Estão matando o céu azul
E o negro da peste
E os miasmas baços
Pincelados de lindo azul
Então verti o gozo
Na sua boca
Como quem põe palavras
Na sua alma
E
me
es
que
ci
Do gozo que mata
E
vo
cê
gos
tou
Do gozo que salva
É a selva inteira na minha saliva
Batom de sangue na minha camisa
E o gozo azul reconhece o céu
E no paraíso aparece o mel...
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Nós loucos
A janela vira um quadro
Impenetrável
Bidimensional
E as lembranças viram rastros
De algo semimorto
Longínquo
Queremos gritar
Mas não mereço
Não mereces
Mereço as cordas vocais
Mas não gritar:
O sofrimento de se ter
E não conseguir usar.
Pra alguns é mais fácil
Pra nós não
Mas se temos a noção do nó
Que desatemos a salvação
E as lembranças virarão rastros
Que levarão a tudo que amamos
E a janela virará um quadro
Que nós mesmos pintamos.
Impenetrável
Bidimensional
E as lembranças viram rastros
De algo semimorto
Longínquo
Queremos gritar
Mas não mereço
Não mereces
Mereço as cordas vocais
Mas não gritar:
O sofrimento de se ter
E não conseguir usar.
Pra alguns é mais fácil
Pra nós não
Mas se temos a noção do nó
Que desatemos a salvação
E as lembranças virarão rastros
Que levarão a tudo que amamos
E a janela virará um quadro
Que nós mesmos pintamos.
Poesia de Ano Novo 2
A névoa se esvai na última tentação errônea da carne
E o pulso uiva na perseguição de um glóbulo a outro
Tão vermelho quanto o magma
Borbulhando calmo
O lixo é posto pra fora e o resto das bebidas já bebemos
Também já pusemos pra fora o que comemos
E os fogos pulverizados já são lembranças do ano que vem
A catarse veio
Depois o machucado feio
O verso miraculoso depois o soco tosco
E agora a névoa...
Eu quero conquistar o perdão através das atitudes
Não quero um riacho pronto, quero cavar o açude
Como bom filho de nordestino que sou
Quero as manhãs leves mas urgentes
Quero o melhor de mim, de você e da gente
Quero a doce fúria que emana do Amor
Que o meu coração pesado valha o quanto pesa
Pois se pesa a mágoa sei que ainda Amor resta
E se há centelha há esperança
Dance minha paixão que o melhor virá nesses dias
Onde menos procuramos aparece a alegria
De um espasmo virá a mais linda Dança.
E o pulso uiva na perseguição de um glóbulo a outro
Tão vermelho quanto o magma
Borbulhando calmo
O lixo é posto pra fora e o resto das bebidas já bebemos
Também já pusemos pra fora o que comemos
E os fogos pulverizados já são lembranças do ano que vem
A catarse veio
Depois o machucado feio
O verso miraculoso depois o soco tosco
E agora a névoa...
Eu quero conquistar o perdão através das atitudes
Não quero um riacho pronto, quero cavar o açude
Como bom filho de nordestino que sou
Quero as manhãs leves mas urgentes
Quero o melhor de mim, de você e da gente
Quero a doce fúria que emana do Amor
Que o meu coração pesado valha o quanto pesa
Pois se pesa a mágoa sei que ainda Amor resta
E se há centelha há esperança
Dance minha paixão que o melhor virá nesses dias
Onde menos procuramos aparece a alegria
De um espasmo virá a mais linda Dança.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
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