Até quando será a ultima vez
Que sujo minhas mãos de sangue?
Os mortos se acumulam no armário
Assim como a poeira na TV sempre ligada
Assim como o lixo pútrido em minhas
Vísceras e almas cinéreas
Milhões de almas em milhões de dias
Milhões de noites de êxtase e agonia
Que não se completam
Apenas cercam a prisão-túmulo.
Quero ficar triste não por não fazer
Mas por pular no abismo eterno
De sal e minúsculas partículas de vidro
Dilacerantes até o espírito.
Mania psicótica de me imaginar
No futuro contando sobre um passado
De aventuras, mas estando no presente...
Não existe mais nada! Passado ou futuro,
Culpas ou medos, apenas o gozo
Pelo PRESENTE! PRESENTE! PRESENTE!!!!!!
Ninguém me reconhecerá mais
Serei o fantasma da Meia-noite de Kerouac
Rumo a livros, guerrilhas, músicas
Um sonho rumo à REALIDADE!
SROENAHLOIDADE!!!!!!!!!!!!!!
Valéria Dusaki
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