Eu vi a morte ao lado das minhas decepções
E preferi esquecê-las (as duas)
E dissipadas, decepções decepadas,
Percebi que elas sempre voltam
E ela sempre acaba
E isso não é tão ruim.
Não as quero, apenas percebo
Que são inevitáveis e necessárias.
Na nescidade distinguimos a virtude
Na cidade fica evidente o amor
Coroas de Cristo alérgicas
Mijo asséptico contra arraias
Queimaduras-tatuagens.
Um dia, vindo de lugar nenhum,
Rumo à felicidade, cacei labirintos
Caçoei de mendigos medonhos (risonhos)
Quis me convencer da lógica da
Auto-flagelação cristã. Exausto em Sofrer,
morri. E daí?
Valéria Dusaki
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