terça-feira, 21 de agosto de 2012

Lua nova antiga

Às vezes bate um desânimo
Penso que não tenho amigos
E que nada vale a pena
Penso em me jogar no vício
De me jogar em vícios

É passageira essa coisa ruim
De pensar que estou sozinho
De pensar que quando vier o fim
Na vida dos outros terei sido só um espinho
Um incômodo pequeno e tão grande

Na noite todos parecem gostar
Mas e no dia? É aí que se prova
No céu do dia estrelas não há
E á noite há estrelas de sobra
Você tropeça em estrelas toda hora

Tanto faz e não tanto faz
Não, eu me importo.


Valéria Dusaki



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