O que te faz sentir vivo?
O que te dá arrepios?
Aquilo que te faz gritar por dentro
Aquilo que não se vai com o vento
O beijo que acelera o peito
O medo que te parte ao meio
A morte contida num copo de destruição
Destruir-se para assim sentir o coração
Apenas uma simples brisa
Num rosto em fogo que anuncia
O prazer que deve voltar ao seu lugar
À vida, que deve sempre semeá-lo
O que sua pele te pede
Para resistir ao concreto?
A quê tua pele te impele a fazer
Para o elo entre ela e o coração não ceder?
O som que me faz perder a respiração;
Os olhos que me fazem ficar sem ação;
As ruas que me fazem querer andar nelas:
Aquilo pelo qual eu rezo e acendo velas.
Valéria Dusaki
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