sábado, 25 de agosto de 2012

Paz?

Mais um plano.
E enquanto ele for considerado como um plano
Nunca sairá do papel
Pois, de um plano,
É a essência de não sair do papel um ponto
Como essas nuvens do céu
(Que não como).

Mas é real
Toda angústia e desesperança que um plano causa
Elas são dinâmicas.
Como braile
Nas pontas dos dedos dos sonhadores, da alma
Que instiga as glândulas
(E as irritam só).

Só? Não apenas, há penas...
Irritam glândulas d'alma
E pessoas fazem cenas
De um filme que nos fazem coçar
As glândulas lacrimais

Filmes! Essa poesia!
Deixe-a sair do papel
E como da revolta, filhas,
Faça arte subversiva
Escreva escarcéu: escarre o céu
Escreva governo; engov-ermo
Escreva sentimentos: simtormentos
Escreva paz: paz (E não só escreva,
Senão você só escrava).


Valéria Dusaki

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